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Risco à soberania: pesquisa de cidade histórica na Amazônia com o LIDAR

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Pessoal, fiquei preocupado com a notícai publicada no Globo de 18/05/2013, sábado passado, sobre a descoberta de uma cidade histórica nem Honduras através do uso de equipamento de alta tecnologia, criada para localização de submarinos: o LIDAR. O próximo alvo que o “arqueólogo” pretende “pesquisar” é a Amazônia, para achar a cidade lendária de “EL Dourado”.

Vejam, parece que esta tecnologia é passada por avião, várias vezes, mapeando todo o solo e subsolo mesmo por baixo de copas de árvores. Isso fez com que o arqueólogo, que por um acaso é americano (rsrsrs), encontrasse, segundo a reportagem toda uma cidade que estava abaixo das árvores e da terra em Honduras. Esta descoberta pode alterar a história de ocupação da América pelo homem. Ok. Tá bom.

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Mas enquanto é Honduras só tem cidades históricas debaixo da terra, na Amazônia há minerais preciosos, petróleo, urânio ( Roraima) e bases militares subterrâneas com até cinco andares e tecnologia de ponta, com baterias de mísseis para a nossa defesa. Existe um míssil, que nós não temos, que entra na terra e explode bunkers.

Então, senhores e senhoras, apesar de que talvez se encontre alguma cidade histórica para justificar vôos e mais vôos de reconhecimento do solo e subsolo amazônico com o LIDAR (que envia múltiplos feixes de laser e mapeia o solo por entre as frestas de folhas, através de vários vôos para ver por todos os ângulos entre folhas que existam), com certeza esse avião será capaz de ver o que satélites não podem ver, mapeando mais certeiramente jazidas minerais, riquezas de todos os tipos e até bases no solo e no subsoslo, colocando em risco nossa soberania nas terras amazônicas.

Não sou especialista e alguém pode dizer que o LIDAR não teria essa capacidade, mas se acha cidades com meras pedras abaixo de terra, como não acharia bases de concreto e metal? E o que impediria de junto com o programa de achar cidades, passe-se outras tecnologias para ao mesmo tempo achar outro, urânio, terras raras, petróleo etc? Há anos os EUA tentam passar aviões espiões sobre a Amazônia e já fizeram um avanço sobre Roraima, onde há a sexta maior jazida de urânio do mundo, o que foi objeto de reclamação formal de nossas Forças Armadas. Os EUA se desculparam dizendo que “se perderam” ao ter outro itinerário e destino. Era um avião espião com aquele disco redondo no alto da fuselagem que obtém informações e as envia para bases americanas e mesmo para o território americano via satélite.

Esse argumento de “pesquisa histórica” é clássico. Pode ser verdade? Pode. Mas não vale o risco. Argumentos de pesquisa ambiental, proteção ecológica, proteção de direitos humanos, proteção de “nações indígenas oprimidas”, tudo legitima ações de invasão, ações de proteção no País descumpridor de regras internacionais e detentor de riquezas “para o mundo”, desde que não sejam as nações que são potências nucleares, claro, como China, Índia, Rússia, EUA, por exemplo. A China submergiu centenas de vilas de milhares de anos ao fazer a mairo hidrelétrica do mundo. Alguém falou algo?

Então, fico preocupado, pois o argumento de achar o “El Dourado” na Amazônia pode, e creio que seja, conversinha para mapear riqeuzas e posições militares estratégicas que hoje garantem nossa soberania na Amazônia.

Assim, o BLOG pERSPECTIVA CRÍTICA diz NÃO! NÃO À PESQUISA DE NOSSO SOLO E SUBSOLO COM A TECNOLOGIA LIDAR PARA FAZER “DESCOBRIMENTOS ARQUEOLÓGICOS”! É CLARO QUE DIRÃO QUE ISSO PRIVA O MUNDO DESTAS RIQUEZAS CULTURAIS.. BOM MINHA RESPOSTA É: PASSEM ISSO PRIMEIRO EM TODA A REGIÃO ALAGADA DA HIDRELÉTRICA DE TRÊS GARGANTAS NA CHINA, QUE DEPOIS DEIXAMOS PASSAR AQUI NA AMAZÔNIA.

Sim, nossa tecnologia de defesa está melhorando, mas revelar posições estratégicas mata qualquer defesa militar. A contratação de tanques Gepard (para a Copa..rsrsrs), a contratação de baterias anti-aéreas russas com transferência de tecnologia (para a Copa.. rsrsrs), tecnologias que não tínhamos, aliado a construção de submarinos convencionais e um nuclear, à renovação de aviões supersônicos no fim da licitação do programa FX-2, tudo isso é importante, mas temos de não ser ingênuos e não autorizar “pesquisas e vôos de reconhecimento” sobre solo amazônico por nenhum argumento, seja ele qual for.

Abraços

Seu amigo e concidadão

Mário César Pacheco 

p.s.: vejam o potencial da pesquisa com tecnologia Lidar e a descoberta em Honduras em http://www.epochtimes.com.br/cidades-sob-a-selva-de-mosquitia-em-honduras-evidencias-superam-as-expectativas/
Não achei o artigo no Globo pela internet. Só a tenho em papel em casa. Veja no artigo que o projeto é entre faculdades, e que o projeto teve colaboração da Fundação do Patrimônio Mundial (GHF). Tudo parece simples e ingênuo. Mas o engraçado é que a tecnologia é caríssima e são necessárias várias viagens de avião por cima da floresta, o que é uma fortuna em combustível. Uma faculdade somente não pode bancar isso. Para mim o governo americano pode financiar. Não há notícia de quanto é esse investimento e de quem pagou. É bom que se saiba que na Amazônia há centenas de Ongs estrangeiras para proteger cultura indígena e fazer pesquisas ecológicas, mas o bioma da caatinga nordestina também é raro e está em extinção e no Nordeste há milhões de pessoas pobres passando fome e problemas e necessidade e não há uma ONG ESTRANGEIRA lá!!
Senhores e senhoras… por favor… nós que somos educados temos o dever de sermos os primeiros a ler os dados raros mas óbvios que são repassados a nós através da mídia ou qualquer outro meio. A soberania do País não existe por osmose.. é uma prática física e intelectual durante décadas e centenas de anos.. não vamos nos omitir em realizar a nossa para o bem do País e de nossos familiares e concidadãos das próximas gerações.
Atenção e desconfiança sempre. Principalmente de investimentos milionários de caráter “bonzinho” no nosso País realizado por estrangeiros. Bonzinho de graça são Greenpeace e as ONGS que lutam contra a fome e doença na África. Fora isso, senhores… olho neles. E perguntem se puderem quem os financia… descobrirão muitas vezes os governos franceses, ingleses e americanos.

p.s. 2: texto revisto.

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