Início Colunas Reais contornos da crise econômica no Brasil e no mundo – Outubro...

Reais contornos da crise econômica no Brasil e no mundo – Outubro de 2015

619
0

Pessoal, convém, neste momento, fazer umas ponderações sobre os reais contornos da nossa atual crise econômica que chegou em 2015. Qual sua origem? É descolado do mercado mundial? Vai até quando? Em que grau de intensidade? Afetará o mercado de trabalho e imobiliário de que forma? Quais as medidas ideais para contorno do problema? Vamos tentar expor concisamente estas questões para que você tenha uma ideia melhor do que ocorre, sem o alarde da grande mídia que está induzindo em erro de percepção sobre estes fatores e temas.

Por que o dólar chegou a R$4,24 há duas semanas e agora está a R$3,82? Queda de 10% em duas semanas? Houve melhora de nossa economia em duas semanas? Não. O mercado exagerou na análise negativa do Brasil e recentemente ajustou.

- PUBLICIDADE -

Nosso risco passou de 400 pontos, tendo estado a 200 pontos em dezembro de 2014. Isso é razoável? Há maior risco de o Brasil não pagar sua dívida do que a Rússia que está em guerra (Ucrânia e Síria) e sofre embargo econômico? Ou do que o Líbano, que vive ao lado da guerra da Síria com o Estado Islâmico? Pois é, mas estes dois países estão com riscos classificados como menores do que o Brasil para pagamento de suas dívidas… Pô.. é difícil.

Então é importante ter frieza quando se está em momentos especulativos e sem razoabilidade, com o caos sendo vendendo por jornais da grande mídia, tanto para alimentar/explorar crise política quanto para vender jornal.

Como está o mundo? Não está bem, senhores e senhoras. Apesar de os jornais publicarem que só o Brasil é o patinho feio mundial e que deve ir à bancarrota (rsrs), a Inglaterra admite “leve desaceleração”, as ações da empresa Glencore (grande negociadora de commodities) caíram 29% em um único pregão na bolsa de Londres (o que está sendo comparado com a quebra do Banco Lehman Brothers), os EUA não subirão seus juros e a China confirma tendência de queda do PIB com crescimento que talvez não ultrapasse 6%, menos do que o mercado previa. Europa continua com índices de desemprego em alta e com crescimento econômico pífio.

Observe estes artigos que pincei no Jornal do Commercio:

“BoE: economia passa por ‘leve desaceleração’ – (…) Os dados mais recentes mostram que a economia britânica perdeu força no terceiro trimestre, após se expandir em ritmo saudável no primeiro semestre do ano. (…) De acordo com a ata (do BoE, Banco Central da Inglaterra), a ligeira perda de força da economia britânica é um sinal normal de que o país está se aproximando do ponto de equilíbrio após a crise.” (JCom, dias 9,10 e 11 de outubro, página A-4) – Comentário: Economia inglesa fraca, ainda não equilibrada depois de 7 anos de crise e juros mantidos em 0,5% ao ano.

“Federal Reserve – Ata decide por prudência sobre aumento de juros – Comitê Federal de Mercado Aberto dos Estados Unidos divide esperar por mais evidências de que a desaceleração global não está tirando economia local dos trilhos”. (Jcom, dias 9, 10 e 11 de outubro, página A-4) – Comentário: Economia americana sem vigor suficiente que justifique aumento de juros e com receio de que os avanços obtidos até aqui na melhora de sua economia após crise que sofreu por 7 anos possam estar em risco diante da evidência da “desaceleração mundial”. Mantido juros de 0,25% para inflação anual em torno de 2% ao ano.

“China adota padrão especial de dados do FMI – (…) A economia chinesa cresce no ritmo mais fraco em seis anos. Economistas e investidores mostram mais dúvidas sobre a confiabilidade dos dados econômicos do país.” (JCom, dias 9, 10 e 11 de outubro, página A-4) – Comentário: China está apresentando queda econômica pior do que esperada e não deve crescer além de 6% este ano, quando já chegou a 11% há em torno de 5 anos atrás. O reflexo para o preço de commodities e para o Brasil é evidentemente negativo.

“A natureza especulativa e o colapso da Glencore – O tombo intradiário das ações da Glencore foi um dos maiores revezes já verificados na bolsa de Londres, em se tratando de uma companhia listada entre as cem que compõem o índice FTSE 100. Para efeito de comparação, na esteira do colapso do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, em 2008, , evento que desencadeou o agravamento da crise financeira internacional, as ações do banco escocês (e seguradora) HBOS perderam 17% de valor em uma única sessão da bolsa londrina. (…) De acordo com o padrão recente, portanto, desvalorizações intradiárias de magnitude excepcionais, em companhias de grande envergadura, nas principais bolsas de valores do mundo – especialmente Nova York e Londres – têm servido para escancarar crises de maiores proporções, cujos epicentros estão invariavelmente nos setores representados pelas empresas em questão. Cabe ressaltar que a Glencore não é apenas um ícone do setor de commodities, estando ranqueada na revista Fortune Global 500 como a décima maior empresa do planeta em 2015. (…) O fato é que as perdas no valor de mercado da gigante das commodities exacerbaram o pior trimestre para ações no mundo desde 2011. Por sua vez, o fator que mais vem contribuindo para este estresse é a elevação dos temores ante o desaquecimento da economia chinesa, com suas prováveis consequências globais. O forte golpe nas ações da Glencore na segunda-feira (30/09/2015) levou o índice mundial de mineradoras da Bloomberg World Mining Index, por exemplo, ao menor patamar em setee anos e arrastou consigo, em menores proporções, praticamente todos os mercados acionários do planeta. Em contrapartida, desencadeou um aumento da procura de ativos considerados tradicionalmente mais seguros, como treasuries (títulos do Tesouro norte-americano).” (Jcom, 05 de outubro, página B-1, Coluna ‘De olho no Mercado’, do Paulo Guimarães) – Comentário: Grave fato na Bolsa de Londres, baseado em perspectiva negativa de crescimento mundial e em vista da fraca economia chinesa, criando presságio, conforme recentes padrões, de mais prejuízos e problemas econômicos globais e afetando o principal mercado do qual nos beneficiamos no Brasil: o de commodities. A queda de Glencore , segundo o jornalista, arrastou, “em menores proporções, praticamente todos os mercados acionários do planeta”.

Diante disso tudo, amigos, pergunto: os problemas da economia brasileira são somente devido à “má administração petista”? Claro que não. É importante entendermos as causas da crise atual para podermos saber como debelá-la. Se cremos que o problema exclusivo é o governo, o foco de esforços será em tirá-lo do poder, achando que assim se resolve o problema econômico. Mas não é assim que a banda toca. Os jornais da grande mídia não estão te passando a real dimensão do que ocorre no mundo e por isso você fica lendo que toda a culpa de nossos problemas econômicos estão no governo. Isso prejudica sua visão sobre quais soluções adequadas devem ser adotadas.

Não é defender o governo (até porque esse governo está indefensável.. rsrsrs), é ser frio. A economia não é do governo, é nossa e assim devemos dar os reais contornos de nossa economia e ver o que pode ser feito. Nós já fizemos noas considerações sobre a evolução da economia durante o ano e as análises estão publicadas em artigos anteriores normalmente denominados “Análise Econômica – mês tal”. Em resumo vamos colocar aqui o que ocorreu: o programa econômico do governo, durante a crise financeira mundial desde 2008, focou em medidas anticíclicas, para manter o mercado de trabalho e a economia girando. Obteve estrondoso êxito. Enquanto Europa e EUA sofreram horrores e tiveram recessão e grande índice de desemprego, o Brasil crescia acima da média deles e mantinha empregos em altos índices (ou desemprego nos mais baixos índices). Essas medidas eram calcadas em subsídios fiscais (que geram diminuição de arrecadação para o Estado), estímulo ao consumo (que geram gastos orçamentários com injeção de valores em bancos públicos), estímulo à produção (que geram gastos orçamentários com injeção de valores e bancos públicos, em especial no BNDES), estímulo à exportação de serviços (que geram gastos orçamentários e injeção de valores no BNDES, em especial para financiar a compra de serviços de engenharia de empresas brasileiras por países estrangeiros – Cuba, República Dominicana, outros países latinos e africanos) e estímulo à compra de moradias próprias e populares (gerando gastos orçamentários com injeção de valores através de bancos públicos, em especial a CEF). Este modelo, no entanto, terminou seus efeitos com o grande aumento do endividamento das famílias. E seu fim crasso ficou evidenciado em fins de 2014.

Na área de concessões de portos, rodovias, aeroportos e ferrovias? O governo não foi eficiente em efetuá-las. Mas qual o motivo? Porque estava defendendo uma política de baixa tarifa para os usuários, sem saber, por certo, qual o limite que o mercado aceitaria em sacrificar seus lucros. Lucro também é componente inflacionário, senhores, apesar de os jornais da grande mídia não o dizerem. Se o governo obtém êxito, além de enriquecer o cidadão, que pagaria menos tarifas, também contribuiria para queda do custo Brasil e para a diminuição da inflação. Bem, não houve tanto êxito assim. E a queda de valores da energia elétrica, com base em renegociação de continuidade de concessões que se expiravam, em bases defensáveis, terminou inviável por falta de chuva (a maior seca em 89 anos). Essa seca também prejudicou a agricultura e elevou preços em supermercados, aumentando inflação.

O atraso da oferta de leilões de petróleo também tem uma razão, aliás duas. Depois do embate fratricida sobre royalties de petróleo, em que de 3 a 11 produtores de petróleo perderiam arrecadação (compensação financeira com base no artigo 20 da CF/88) para 24 a 16 Estados não produtores e/ou baixos produtores (dos 11 produtores somente 3 eram grandes produtores – RJ, ES e SP – e a alteração na regra de royalties beneficiava os 8 pequenos produtores além dos Estados não produtores), Lula tinha de arrumar uma saída. Arrumou: achar petróleo nos outros Estados não produtores. Obrigou a Petrobrás a acelerar as pesquisas em bacias no Sul, Norte e Nordeste. Isso tomou tempo. Antes de leiloar as gigantescas reservas do pré-sal, leiloou 311 blocos no Norte, Nordeste e Sul. Tudo foi adquirido. O Brasil, de três grandes produtores, passou a contar com 14 produtores, maioria no país de 27 Estados. Fim do fratricídio de royalties. Aí então iniciou o leilão de pré-sal. Com o erro de exigir que a Petrobrás ficasse com 30% de tudo, o que pressionava demais suas contas. A Petrobrás pôs muitas de suas fichas no pré-sal, então. Petróleo farto, com baixo risco exploratório e de qualidade (petróleo leve). Então, o atraso dos leilões de blocos de petróleo teve razão equilibrada.

Mas naquele momento não havia uma manipulação do preço mundial de petróleo pelos árabes e o preço girava em torno de 100 dólares. E também não tinha Operação Lava Jato, e a credibilidade da Petrobrás era total em todo o mundo. Hoje, o preço do petróleo é de 53 dólares o barril Brent e já foi de 42 dólares, o que inviabilizaria a exploração do pré-sal. A descoberta de esquemas de corrupção graves dentro da empresa, beneficiando a base parlamentar e partidária do governo e que o apoiava gerou crise sem tamanho. Os dois fatos ao mesmo tempo. Hoje a Petrobrás está em situação difícil, mas que mudará da água para o vinho se o valor do petróleo voltar a 100 dólares, e até se ficar em 60 dólares. Mas isso depende de aumento do crescimento mundial e aumento da demanda por petróleo.

Então, vejam. O crescimento mundial, como vimos, não está ocorrendo. Nossa economia esteve protegida até aqui por medidas anticíclicas, mas que se esgotaram. Aliado a isso, temos um pagamento de juros à taxa de 14,25%. São R$338 bilhões pagos de janeiro a agosto de 2015, segundo o artigo de Paulo Guimarães publicado no Jornal do Commercio sobre a Glencore que disse que “este montante corresponde a 6% do PIB” e que “neste ritmo, o País caminha para chegar ao fim do ano com quase 10% do PIB gastos com serviço da dívida pública, ou seja, R$500 bilhões”. Ele ainda continua: “Há ainda um agravante para este panorama soturno: a disparada do dólar, que alimenta ainda a inflação, bem como eleva a parte da dívida denominada em moeda estrangeira (tanto do País como de empresas) e, consequentemente, empurra as taxas de juros para as alturas”.

Bem, o dólar subiu, portanto, somente por causa da Dilma? Isso é que eu quero que você veja. Houve um fator especulativo, sim. E ele teve motivação também na crise política. Mas é isso? Não. Quais os dois itens que mais subiram esse ano e elevaram a inflação? Petróleo (50%) e energia elétrica (50%). O governo teve culpa neste aumento? Em parte sim, mas não teve culpa da manipulação de preço do petróleo, da maior seca do Brasil em 89 anos e nem da queda do crescimento econômico mundial. Então, o mundo não está para peixe. Esquecendo as questões de corrupção, que a Justiça está corrigindo com a ajuda da Polícia Federal e do Ministério Público, vejam, ninguém da área privada está ajudando nisso, exceto os jornais que publicam o que a Polícia, o Ministério Público e o Judiciário fazem, houve ainda erros do governo na insistência em manter grandes investimentos no Programa Minha Casa, Minha Vida, o que junto com os sucessivos aumentos de limites de uso de FGTS para compra de casa própria, continuaram a bolha imobiliária iniciada no Brasil no ano de 2008/2009, quando os fundos estrangeiros que perdiam dinheiro nas economias maduras em crise vieram aplicar seus recursos em imóveis nos países emergentes, inclusive nós. Já havíamos dito que a volta do crescimento mundial aniquilaria esta pressão de compra de imóveis e é o que está ocorrendo… á medida em que a economia mundial melhora, os preços dos imóveis no Brasil se corrigem.

E agora? Agora, senhores há coisas a fazer e coisas a esperar. A fazer: o Brasil pode liberar de uma vez mais de 300 bilhões de reais para seu orçamento deficitário em virtude da crise política, orçamentária e econômica de 2014/2015. Como? Suspendendo os benefícios fiscais de mais de 150 bilhões de reais que já não ajudam a economia, pois não há que compre os produtos vendidos pelas indústrias internamente; e ajustando a política monetária burra que paga 5% de juros reais enquanto nos EUA e Europa os juros reais são negativos, diminuindo o juros para 10%, com economia de outros R$150 bilhões de reais, compensando essa medida com aumento do depósito compulsório de 5,5% para 20%. Aumento de depósito compulsório controla inflação, como é feito na China, mas não gera aumento de dívida pública ou de despesa orçamentária. Todas as outras medidas de correção de condições de liberação de valores da seguridade social, ajustar juros e taxas de operações financeiras e de investimentos na produção e com uso de fundos públicos, impedir a imediata correção de correção de aposentadorias em face do salário mínimo, tudo isso é importante. Mas somente aquelas duas medidas já resolveriam o problema. E eu adicionaria outra: regulamentar o imposto sobre grandes fortunas (a partir de 50 milhões de reais). Já escrevemos sobre isso.. o potencial alavancador da economia através de contratação de seguros de vida privados é enorme e ajuda muito a economia americana, e disponibiliza valores altíssimos na economia americana. A esperar: há que se esperar voltar o crescimento mundial e natural aumento da demanda por commodities, além do pagamento pelas famílias brasileiras de suas dívidas recém contraídas para aquisição de carros e imóveis para que resgatem a capacidade de comprar e aumentar a demanda do mercado interno, hoje parada.

A aceleração de deflagração de concessões de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias, construção de pontes, arcos rodoviários, investimento em infraestrutura também alavancará o investimento. Isto já está em curso. Demorou? Muito. Mas também por conta de análises do TCU e de institutos de meio ambiente para a liberação das áreas e dos editais de concessão que tiveram de ser adaptados para aumentar o retorno dos investidores, já que a política anterior de modicidade tarifária demonstrou que é mais limitadora da participação de investidores e no momento não podemos perder tempo. O trabalho do TCU e dos institutos de proteção ambiental e do Ministério Público, além da criação de projetos de infraestrutura seriam mais rápidos se houvesse mais servidores nessas áreas… ninguém fala do prejuízo à economia da falta de servidores para criação e análise de projetos de infraestrutura e sua regularidade consoante exigências legais, contábeis e ambientais.

Há, ainda, o fato de que o Banco dos Brics iniciará atividades em 2016. E outros Bancos multilaterais de fomento ao comércio e desenvolvimento também estão se oferecendo para financiar atividades empresariais e investimentos aqui, em especial em infraestrutura. A China também demonstra interesse em investir aqui. Emprestou recentemente 2 bilhões de dólares à Petrobrás e pretende criar a ferrovia que ligará o Atlântico ao Pacífico.

Então, senhores e senhoras. O mundo está mal. Nós estamos em período de ajustes. Enquanto os EUA e Europa sofreram desde 2008 recessão e desemprego, estamos começando a ver isso aqui hoje, desde janeiro de 2015. Ao que tudo indica, 2016 será fraco, mas não será pior do que 2015, será melhor. O índice de inflação de 2015 ficará entre 8,5% e 10%, mas 2016 ficará em torno de 5,5%. Isso é descontrole? Isso é tangenciar ou flertar com a hiperinflação, como já vi colunistas econômicos escreverem? Que hiperinflação é esta que cai 40% de um ano pro outro? Rsrsrs.

Mas tudo seria melhor e mais rápido se se cortassem os subsídios, adequassem o controle inflacionário (menos juros e mais depósito compulsório) e regulamentassem o imposto sobre grandes fortunas. Essa é a saída mais rápida, além de todas as demais medidas que já estão sendo tomadas. Talvez com a decisão do STF em tornar proibida a doação de empresas a campanhas políticas o interesse público comece a prevalecer sobre o interesse exclusivo das empresas e bancos. Aí as medidas acima serão possíveis. Há que se respeitar a liberdade econômica e de mercado, mas não precisa se entregar o governo ao mercado.

Em relação aos imóveis, mais uma vez. Está ocorrendo a correção. Muitos dizem que em 2016 a queda será muito maior. Como já há queda de 30 a 40% no valor de imóveis (não no Leblon e Ipanema, claro.. ainda), se o ano que vem ficar pior, teremos então a correção final chegando a 50% do valor dos imóveis. Isso foi apontado como o ideal em 2012 por uma consultoria norte-americana. Ela apontava sobrepreço de 50% nos imóveis aqui em tal ano. Chamamos atenção que o mercado brasileiro normalmente tem períodos curtos de correção em ativos. E, portanto, para quem não acredita numa queda abrupta do mercado de forma avassaladora, pode ser que de agora ao terceiro trimestre de 2016 seja um dos melhores momentos para negociar e adquirir imóveis. Há que se acompanhar. O fato é que a bolha imobiliária está se esvaziando e ninguém pode prever quando será o fundo e quando se reverterá. Os dados são: abaixo de 50% o valor dos imóveis em 2013/2014 estará bom para compra, estará corrigida a bolha. Daí para baixo é perda de valores pra o proprietário e ótimo negócio para quem comprar. Mas quem manda é o mercado. Estamos acompanhando.

Grande abraço..

p.s.: Texto revisado e ampliado.

- PUBLICIDADE -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui