Artigo publicado no Jornal O Globo de hj, pag. 08, intitulado “PT e Paulo Bernardo estão em pé de guerra”, dá notícia de que Paulo Bernardo vem sendo chamado de traidor por integrantes do PT.
Sua noção de contenção do gasto público é bastante seletivo. Enquanto esteve à frente de “negociações” com os servidores sobre concessão de reajustes inflacionários previstos na Constituição, assim como discutindo aumentos e adequações remuneratórias que implantassem uma maior isonomia entre servidores de cargos análogos em todos os Poderes, o Sr. Paulo Bernardo foi o intransigente “defensor do Fisco”, dificultando tudo o que pôde para ao final não dar aumento nem reajuste a ninguém, mesmo com carreiras desestimuladas, sofrendo achatamento salarial via inflação não reposta na a ano pelo governo. Hoje Miriam Belchior, parece que sua esposa (se não me engano), continua seu papel de impedir o estímulo ao exercício das carreiras públicas, e uma das consequências é não haver quem queira ser professor!!!
Entretanto, como Ministro das Comunicações sua noção de economia de recursos públicos é bastante diferente: está concedendo subvenções, subsídios, desonerações fiscais a todas as teles, empresas bilionárias que entregam cada vez pior serviço telefônico ao cidadão brasileiro.
Ou seja, economia contra o salário do servidor, trabalhador brasileiro, inclusive contra determinação constitucional de garantia de reajuste inflacionário anual, pode!! Mas já quando se fala de empresas bilionárias e mal prestadoras de serviço público à população, ao invés de punição e exigir suas obrigações pelos lucros que auferem, concede subsídios com o dinheiro público!!
Fantástico! Está sendo chamado de privatista pelas fileiras do PT. e de traidor. É o que realmente parece. Traidor da causa trabalhista, sem dúvida! E entreguista de dinheiro público às bilionárias teles que não merecem, já que não há hoje em dia uma ligação que se possa realizar do início ao fim sem que “picote”, oscile o sinal ou simplesmente caia a ligação.
O Blog está atento à conduta das autoridades, impedindo a falta de memória pública. Fez? Então que a se publique e não nos esqueçamos!