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Unctad afirma: Arquitetura financeira global prejudica crescimento, a culpa é dos países ricos e países emergentes devem focar em mercado interno e menos em exportações a países ricos

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Gente, esta informação publicada no Jornal do Commercio de 11/09/2014, sob o título “Entre 8% e 15% da riqueza financeira mundial estão em paraísos fiscais” é essencial para a boa compreensão do que ocorre hoje no mundo: a arquitetura financeira e econômica global atual prejudica o crescimento econômico de países emergentes, a culpa é de países ricos e o foco de emergentes deve ser em mercado interno ao invés de exportações a países ricos, aumentando a renda média per capita do país para aumentar crescimento e desenvolvimento econômico.

Senhores e senhoras, essa informação é de relevantíssima importância. observe os trechos que selecionamos deste artigo do Jornal do Commercio On Line publicado em 11/09/2014:

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Em relação às empresas, o principal veículo de evasão fiscal ou de evasão e fuga de capitais dos países em desenvolvimento é ouso indevido de “preços de transferência” – quando as empresas internacionais definem preços para bens e serviços fornecidos a diferentes partes de sua rede de forma a gerar lucros ou perdas que minimizem o pagamento de impostos. A estimativa da Unctad é que os países em desenvolvimento estejam perdendo mais de R$ 160 bilhões de dólares por ano, valor bem superior ao dasoma dos orçamentos de ajuda dos países desenvolvidos.

A Unctad observa ainda que a arquitetura fiscal internacional não se adaptou adequadamente a essa realidade. “Os centros financeiros offshore e as jurisdições sigilosas que os hospedam estão totalmente integrados ao sistema financeiro global e a quantidade significativa de fluxos comerciais e de capital é canalizada por meio deles. O uso dessas jurisdições hoje faz parte da prática empresarial ‘normal’ na maior parte das grandes empresas e bancos.”

Mobilizar a receita fiscal nacional é fundamental,de acordo com o relatório, que reconhece os esforços recentes destinados a melhorar a transparência e o intercâmbio de informações sobre questões fiscais.O alerta, entretanto, é sobre o fato de que tais iniciativas são, na maioria,lideradas pelas economias desenvolvidas – algumas das quais abrigam jurisdições sigilosas e poderosas corporações transnacionais.

Com isso, o texto constata que governos de países ricos e pobres precisam ampliar os gastos públicos em infraestrutura, serviços básicos e transferências sociais, além de financiar investimentos, para reverter o atual quadro econômico de lento crescimento. “Com níveis mais elevados de renda média, surgem uma base tributária mais ampla e fontes mais confiáveis de arrecadação por parte do Estado”, informa o relatório. “A atual estrutura da economia global está dificultando a expansão das receitas”,acrescenta.

Para evitar o risco de uma queda acentuada do crescimento, o documento orienta que os países em desenvolvimento deem menos ênfase às exportações aos países desenvolvidos e mais destaque às demandas doméstica e regional. (Agência Brasil)

Acesse o original em http://www.jcom.com.br/noticia/149978/Entre_8_e_15_da_riqueza_financeira_mundial_estao_em_paraisos_fiscais

Há enorme fuga de capitais e de arrecadação de países por conta de engenhos financieros globais que prejudicam a arrecadação e investimentos governamentais em diminuição da desigiualdad social e impedindo maior transferência de renda e crecimento econômico em países emergentes. 
Importante salientar que a pesquisa da Unctad também revela que o aumento de renda média per capita proporciona base mais estável de arrecadação apra os governos, indicando que países emergentes deveriam focar mais em políticas que gerem aumento de renda média do que em políticas que aumentem exportações a países ricos. Muitíssimo importante.
Isso significa que a pesqusia do IPEA há muitos anos que sugeriu qyue o investiumento em educação e saúde gera mais riqueza do que o investimento em exportação estava correto. Segundo o IPEA, em artigo inclusive publicado por esta Blog, enquanto 1 dólar investido em exportação gera 1,04 dólar para nossa economia, um dólar investido em saúde gera 1,4 dólar  para a economia e cada dólar investido em educação gera 1,85 dólar par a economia brasileira. 
Portanto, a abertura do Brasil ao ALCA, por exemplo, fica diminuído em importânmcia à políticas de crescimento do mercado interno, por exemplo. Isso porque a Uncatad percebeu que aumento de renda per capita média gera base de arrecadação maior e mais estável do que crescimento de negócios entre transnacionais gigantes internacionais que blindam seus lucros e receitas em offshores (paraísos fiscais), longe da arrecadaçao de países ricos ou emergentes, impedindo o aumento de arrecadação e a disponibilidade de valores para investimentos na economia nacional e na transferência de renda dos mais ricos para os mais pobres em cada país.
Cada vez mais o sistema multipolar internacioanl, representado pela ONU, Unctad, OCDE e outros organismos multilaterais, declaram sua autonomia em relação aos grandes centros financeiros interncionais, produzindo informação que cria perspectiva real para o enriquecimento dos cidadãos no mundo, ao invés de reforçar sistemas que blindam interesses de empreas transnacionais contra o orçamento de países, crescimentos de economias e diminuição de desigualdade social em todo o planeta.
O Blog Perspectiva Crítica se regozija com este tipo de informação  e aplaude o Jornal do Commercio por divulgar este tipo de informação que não se vê na grande mídia nacional, por seu evidente vetor em prol do sistema financeiro interncanional que privilegia, acima de tudo bancos, em prejuízo a empresas nacnioansi de todos os países, em prejuízo do emprego e da busca pela qualidade de vida do cidadão em todo o mundo. 
Parabéns Jornal do Commercio.
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