Pessoal, tem saído recentemente notícias na mídia de que há previsão de crescimento para o setor de construção civil este ano de 2012. Isso significa especificamente valorização de imóveis e parada de correção de preços de imóveis? Não é o que vejo.
Observe, a construção civil é integrada por construções de infra-estrutura, construções de casas populares, construção de casas para classe média e ricos, venda de material de construção, prestação de serviços ligados à construção civil (administração de imóveis e condomínios por empresas criadas pelas construtoras, assessoria em construções e projetos etc..). A construção civil, em termos gerais, ainda é integrada por construção de casa própria pelo próprio proprietário do terreno, obras de reparos, modernização de prédios, apartamentos e casas e ampliação de imóveis.
Portanto, senhores, as informações sobre aumento de movimento no setor de construção civil, sem especificação não altera tudo o que existe hoje de limitação para o setor de construção e venda de imóveis novos e antigos para a classe média, média alta e ricos. Todos os parâmetros por nós analisados permanecem íntegros e o ambiente é de correção de preços exagerados dos imóveis, com potencial de queda de valores entre 30% e 40% durante esses próximos dois a três anos.
Fico, inclusive muito feliz com a informação de Miriam Leitão sobre a revoada brasileira para compra de imóveis em Miami!! Confirme agora no bom artigo intitulado “O que é estranho”, publicado em seu Blog, em 24/03/2012, e acessível em http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2012/03/24/o-que-estranho-437416.asp
Selecionei o seguinte trecho do mencionado artigo:
“São tantos os brasileiros comprando imóveis em Miami que há corretores especializados. A crise americana derrubou muito os preços dos imóveis e era natural que isso atraísse investidores de outros países. A discrepância de preços de imóveis lá e cá é tanta que é inevitável não ouvir pelo menos uma vez a pergunta sobre se o Brasil está indo para a mesma crise que eles já viveram. Mesmo diante da resposta de que o nível de endividamento no Brasil é muito menor, eles sempre respondem que acham que uma bolha está se formando. Como eles acabaram de ser tragados pelo estouro de uma bolha, melhor ficar atento, porque eles sabem como elas se formam.”
Então senhores, o brasileiro, assim, dá mostras de que não quer ter tanto prejuízo qunto temi que pudesse ter. As comnpras de imóveis nos EUA são altamente favoráveis a nós e a nosso bolso. COmprar imóvel no Brasil hoje, para mim, não tem sentido a curto e médio prazo. A longo prazo, com a perspectiva de crescimento do país, sempre haverá.
Sim, pode o brasileiro ter se endividado muito. Nâo tanto como europeus, americanos e japoneses, pois nosso sistema econômico-financeiro-bancário não permitiria, mas isso só reforça, junto ao fato de que quem tem dinheiro e intenção de comprar imóveis estar comprando fora, a idéia de que vendas de imóveis no Brasil patinarão no curto prazo e isso indica queda e correção de valores de imóveis no Brasil.
Seguimos acompanhando.