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Filho de Vice-Presidente dos EUA é contratado por Petrolífera Ucraniana e outras notícias não publicadas pela grande mídia

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Para quem gosta de explorar as contratações empreendidas por filhos de Presidentes e ex-Presidentes brasileiros, fica aqui uma importante contribuição informativa efetuada pelo site da UOL no endereço http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/35244/filho+de+vice-presidente+dos+eua+e+contratado+por+produtora+de+gas+da+ucrania.shtml

O grande comentarista do Blog Perspectiva Crítica, JotaELe, nos forneceu esses dados ao comentar o artigo do Blog “Jornalista americano denuncia manobra do governo americano para derrubar o governo Dilma Roussef”, publicado e 09/03/2015.

Observem a notícia no trecho que selecionamos:

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“A notícia chamou atenção porque, desde o início da crise ucraniana, os Estados Unidos e seus aliados vêm pressionando a Ucrânia a reduzir sua dependência de combustível em relação à Rússia. Além disso, se comprometeram a ajudar o país, não apenas ampliando suas opções de fornecedores, mas desenvolvendo a produção nacional.” 

Apesar de os jornais estrangeiros publicarem sobre corrupção do Brasil, principalmente no caso da Petrobrás, a corrupção que existe nos EUA, esse nepotismo cruzado que existe entre cargos de autoridades públicas e cargos de alta projeção em empresas privadas que inclusive investem na campanha dos políticos cujos filhos emprega, nunca é abordado por nossa mídia aqui.

Só pude ver esse cruzamento evidenciado claramente poucas vezes:

1 – no filme de Michael Moore intitulado “$ICKO $O$ $AUDE”, em que ele mostra políticos em ato legislativo que beneficia empresas farmacêuticas todos reunidos e aponta quanto cada um recebe das empresas farmacêuticas, que impedem que medicamentos mais baratos cheguem ao consumidor americano (veja também “Clube de Compras Dallas” sobre este tema) e de planos de saúde que não prestam serviços a seus clientes para maximizar lucros. A política não beneficia o cliente e o paciente, mas as empresas de farmácia e planos de saúde, mostrando o cruzamento entre dinheiro, políticos e empresas diretamente beneficiadas em prejuízo do cidadão americano.

2 –  na cobertura curta e passageira sobre o fato de a invasão do Iraque ter gerado grandes negócios, contratos e lucros para a Halliburton, empresa do VIce-Presidente dos EUA, país invasor, à época.

3 – agora, com essa publicação sobre Hunter Biden, filho de Joe Biden, Vice-Presidente dos EUA, sendo contratado pelo maior conglomerado petrolífero da Ucrânia, justamente nesta época de guerra com a Rússia em que os EUA também estão pelnamente presentes.

4 – E no livro “A Trilateral”, publicado no Brasil em 1979 em única, e não repetida até hoje, edição, em que Theotonio dos Santos em companhia de Noam Chomsky e Hugo Asmman, dois cientistas sociais americanos, debulham relatórios da Comissão Trilateral que eram publicados em que se discutiam como os países trilaterais (EUA-Europa-Japão) poderiam se assenhorear do mercado mundial e impedir que outros compartilhassem dessa riqueza efetiva e potencial. Eles conseguiram fazer um quadro em que 50 pessoas participavam de não mais do que umas trinta comissões, órgãos de governo, universidades e grandes empresas dos países trilaterais, mostrando como estavam presentes em todos estes centros de poder e coesos numa interrelação figadal entre esses órgãos, empresas, universidades e pessoas. Muito interessante. Depois da edição desse livro, a Comissão trilateral parou de publicar seus relatórios. As reuniões da Comissão são agora a portas fechadas e sem acesso público.

Eu pergunto: Por que esse tipo de informação não chega a você? Por que nossa grande mídia, gigantesca, altamente competente e profissional não publica isso para você? Por que as grandes realizações de servidores públicos brasileiros restam incógnitas? A Marinha, por exemplo, costruiu o melhor motor nuclear do mundo e foi o único país do mundo a conseguir provar a extensão da nossa platafora continental além de 17 milhas para as 200 milhas atuais. A Rússia não conseguiu fazer o mesmo. Agora o Pré-sal, a 300 km da nossa costa, é brasileiro.. senão seria acessível a qualquer país estrangeiro pois estaria fora do mar territorial brasileiro. Nossa Justiça Eleitoral foi a primeira a realizar eleições eletrônicas em todo o País, eficientemente, e em dimensões continentais. O Banco do Brasil e o Banco Central implantaram um sistema de pagamentos e compensações continental e estável bancário invejado em todo o mundo.. infindável a lista…

Infelizmente a resposta que mais se apresenta clara é que há interesse em achincalhar a imagem do serviço público brasileiro, mesmo o que se apresenta eficiente, para privatizá-lo; em achincalahar a imagem do servidor público, para acabar com a estabilidade, a concorrência do setor público por mão-de-obra brasileira com a área privada e para facilitar a corrupção do servidor público que fiscaliza e pune a área privada; há interesse em não manchar a imagem dos EUA como modelo para nosso país a qualquer custo, sem nem mesmo fazerem contraponto com a vida nórdica ou européia, com muito mais serviço público e qualidade de vida ao seu cidadão do que nos EUA; há interesse cego em implantar o Estado Mínimo, liberalização total de mercado, mesmo que isso não seja o que EUA e Europa praticam, e mesmo que seja emprejuízo de uma política autônoma industrial e de insrção do Braisl no mercado internacional.

Infelizmente a resposta que se apresenta é de que a grande mídia não te informa com enfoque no que é bom para a família brasielira, mas no que é bom para a implantação de um sistema social que privilegia o mercado internacional, bancos internacionais, indústrias internacioansi, emprego no exterior, em detrimento à mais prestação de serviço público e qualidade de vida à família brasileira.

Nós do Blog Perspectiva Crítica fazemos questão de denunciar isto e chamar a grande mídia a mudar de rumo e a apoiar  a boa informação, a divulgar abusos e corrupção no exterior, a divulgar as mazelas enfrentadas por famílias americanas que não têm plano de saúde e não podem ser atendidos por hospitais públicos que não são gratuitos, a divulgar que a qualidade de vida na Europa é melhor do que nos EUA e que eles têm até 3 vezes mais servidor público por habitantes do que o Brasil. Queremos que seja publicada a relação gasto com servidor público em precentual do PIB na Alemanha, França, Dinamarca, Suíça e Noruega e que se conecte isso com suas respectivas colocações na lista de IDH, carga tributária, valor de salário mínimo, relação de serviços públicos prestados e disponíveis aos respectivos cidadãos desses paíuses e índice inflacionario e se compare isso com o Brasil e os EUA.

Queremos menos sofisma, menos criação retórica de um mundo perfeito de liberdade de mercado que é mentiroso e não existe, já que os EUA e Europa têm programa de subsídio de mais de 300 bilhões de dólares cada, e queremos mais verdade, mais comparação de dados comparáveis com o Brasil para concluirmos o que é melhor para nós mesmos e não simplesmente seguir uma proposta pronta por centros financieros internacionais ou pólos políticos internacionais de poder.

Essa proposta que ora fazemos é para que a grande mídia mantenha seu mercado de leitores e eleve sua credibilidade que vem caindo em sociedade e já naõ é a mesma de muitos anos atrás. Queremos uma grande mídia responsável, nacionalista ou internacionalista, mas sincera, apresentadora de contrapontos ( no que tem melhorado, realmente), respeitosa da imagem das pessoas sobre quem publica, respeitadora do princípio do devido processo legal, cmprometida com uma inserção autônoma do país no mercado internacional, e comprometida com a melhoria da renda, emprego, educação, saúde e vida do brasileiro que, afinal, é a razão de ser de uma empresa de mída (ou deveria ser.. rsrsrs).

Sim… é muito otimismo e pretensão.. mas somos doentemente otimistas e o mundo parece não privilegiar quem tem expectativas e pretensões medíocres.

Publiquem também que aqui há interconexões esquisitas entre a classe política e a empresarial, mas publiquem que isso também ocorre no exterior, principlamente se for nos EUA.. é mais honesto com os leitores.       

Acessem ainda algumas outras notícias não publicadas pela grande mídia mas de interesse público na lista com que JOtaELe nos presenteou:

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/93008/Serra-prometeu-%C3%A0-Chevron-mudar-regras-do-pr%C3%A9-sal.htm – o texto em si não diz nada demais.. o PSDB é a favor do modelo de concessão ao invés do de partilha… mas se fosse de Lula falando com Cuba ou a PDVSA seria estardalhaçadamente publicado, concorda?
http://wikileaks.ch/cable/2009/08/09RIODEJANEIRO288.html
Trecho selecionado de mensagens vazadas pelo Wikileaks sobre a mudança de regra do pré-sal de concessão para partilha:  “Reaction by Rio de Janeiro-based representatives of American oil companies to the possibility of Petrobras as the sole operator is mixed. Exxon Mobile’s External Relations Director Carla Lacerda, told Rio FCS officer on August 10 the proposed model constituted a reversion to Brazil’s former monopoly system. As the sole operator, she explained, Petrobras would have more control over equipment purchases, personnel, and technology selection, which, in turn, could adversely affect U.S. equipment and service supply to Brazil.” (grifo nosso)

Tradução nossa do grifado: Como operador exclusivo, ela explica, Petrobras teria mais controle sobre contratação de equipamentos, pessoal e seleção de tecnologia, o que, por sua vez, poderia afetar adversamente/prejudicialmente o fornecimento americano de equipamentos e serviços ao Brasil.” 

Por que não houve publicação disso a você leitor?

http://wikileaks.ch/cable/2009/12/09RIODEJANEIRO369.html

Trecho selecionado:
“Although major international and independent oil companies
(IOCs) continue to view the regulatory framework to develop
Brazil’s offshore Pre-salt oil and gas reserves as potentially
debilitating to their future exploration and production (E&P)
operations here, the Rio de Janeiro-based industry group that
represents these companies has thus far been unsuccessful in
efforts to enact changes to the law in the House of Deputies.
Patricia Pradal, head of government relations for Chevron told
Econoff on November 19 that since President Lula announced the
framework on August 31, industry had been fighting a “hard battle”
to enact changes to the legislation, but the House of Deputies has
not taken any industry concerns into consideration.  (Note: Pradal
also heads the steering committee of the Brazilian Institute for
Petroleum (IBP), the industry umbrella group that represents all
major international and independent oil companies operating in
Brazil, including Petrobras.  She spoke to Econoff in this
capacity.  End Note).   Pradal lamented the lack of support from
opposition parties in Congress, blaming Presidential and
Congressional elections next year and explaining, “The PSDB
[primary opposition party] simply has not shown up to this debate.”
She expressed begrudging respect to President Lula’s International
Relations Adviser Marco Aurelio Garcia and Press Secretary Franklin
Martins as the principal orchestrators of the Government’s
strategy, stating, “They are the professionals, and we are the
amateurs.”

Esse outro trecho confirma a publicação sobre Serra e Chevron em português:
“PSDB’S SERRA REPORTEDLY OPPOSES FRAMEWORK, BUT NO SENSE OF URGENCY
3. (C) According to IBP’s Pradal, likely PSDB 2010 Presidential
Candidate Jose Serra opposed the framework, but seemed to lack a
sense of urgency on the issue.  She quoted him as telling industry
representatives, “Let those guys [Worker’s Party] do what they
want.  There will be no bid rounds, and then we will show everyone
that the old model worked…And we will change it back.”  As for
what would happen to foreign oil companies in the meantime, Serra
reportedly remarked, “You will come and go.”   Congressional
sources have also told Embassy officers that Serra has signaled
PSDB and other opposition sources that they should amend – but not
oppose the final Pre-Salt legislation, and urged opposition
legislators to avoid vocal opposition to the law.”

O PSDB pode ter a liberdade de apoiar o regime de concessão, que é uma boa discussão, mas se reportar a empresas petrolíferas estrangeiras?!? Conclua o que quiser.

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