Aplaudimos o resgate da omissão da grande mídia, em especial o Jornal O Globo, em passar a publicar em manchete sobre o caso grotesco e estapafúrdio de o HSBC Suíço manter depósitos de pessoas ligadas a crimes. A lista dessas pessoas é extensa e inclui ditadores africanos, Hugo Chávez e suspeita-se que políticos, traficantes de drogas e armas também estejam entre os clientes do banco suíço.
Naturalmente não é função de nenhum banco investigar a vida pregressa de seus candidatos a clientes. Banco é uma empresa e faz negócios. Como seus clientes obtém os valores e como os gasta não é problema do banco. Mas é interessante que o vazamento das informações tenha demonstrado o o grande número de pessoas com fama duvidosa e que respondem por crimes e que mantém seus negócios com o HSBC Suíço.
A ética é possível no ramo financeiro e movimentos suspeitos, ao menos no Brasil, devem ser informados ao Fisco… afinal, manter contas que servem à lavagem de dinheiro ou manutenção de negócios para traficantes é participação em crime, se for provado a ciência dos diretores, gerentes ou presidente do banco..
Soubemos de um grande banco brasileiro que se negou a permanecer com uma conta de 2 bilhões de reais porque o responsável pela empresa que seria a cliente do banco se negou a negociar com o executivo desse grande banco pelo fato de o executivo ser negro. É.. isso existe, senhores…
Ao chegar ao conhecimento do presidente do grande banco brasileiro de que não havia razão específica declarada, nenhum ato deselegante proferido pelo executivo, nenhuma reclamação sobre sua capacidade técnica, para que o negócio não fosse efetivado com o executivo do banco encarregado do caso e tendo ficado claro a todos que, mesmo não declarado pelo cliente, foi notório que o problema para o fechamento do negócio era exclusivamente a cor da pele do executivo do banco, o presidente do banco ligou imediatamente, no meio da reunião e determinou a não aceitação da conta e indicou outro estabelecimento para o cliente para não deixá-lo sem alguma direção, já que já estava atônito com a surpresa da negativa de aceitação de conta vultosa e por conta de sua atitude discriminatória.
Agora, vejam, se um banco brasileiro pode se nagar a receber uma conta de 2 bilhões de reais porque o preposto de seu pretendente a cliente se comportou de forma discriminatória na entrevista de fechamento de negócio, será que não se pode exigir que o HSBC Suíço, nesse país maravilhoso, de cidadãos bastante orgulhosos da correção de seus comportamentos… rsrsrs.. não abra contas para ditadores africanos que matam seus cidadãos? Ou para pessoas que respondem por evasão de divisas, tráfico de drogas, corrupção, tráfico de armas?
Pelo menos agora, quinze dias após publicarmos ess assunto, a grande mídia resgata essa dívida informativa com a sociedade. É interessante ver que a corrupção é grande e gigantesca na área privada, somente para perceber que o mito de que a corrupção é exclusiva e endêmica no setor público é nada mais do que isso: um mito.
A Receita Federal e o Ministério de Justiça já estão pegando os nomes dos 8 mil brasileiros que possuem essas contas para iniciar investigações. Convém mencionar que a Suíça cresceu economicamente lavando dinheiro nazista e posteriormente de outras operações escusas de tudo quanto é criminoso, político corrupto, empresários corruptos e sonegadores, em todo o mundo.
Desfazer a mística da conduta sempre correta dos países ricos em contraposição mitológica à conduta sempre corrupta e incorreta de países emergentes é importante para amenizar o preconceito de que nosso país e sociedade são vítimas.
Se vocês procurarem as origens do próprio banco HSBC encontrarão conexão com o financiamento e apoio à operações de produção e tráfico de ópio na China, e, inclusive, quando o governo chinês na última metade do século XIX, tentou impedir essa produção, tráfico e financiamento de operações ilegais, houve o mivimento financiado pelos empresários ingleses que se beneficiavam do tráfico do ópio que com o apoio da Inglaterra conseguiram instituir um território livre para tais negócios: Hong Kong. Daí o nome do banco Hong Kong Shangai Bank – HSBC. Procure no Google você mesmo. Essas informações foram retiradas de lá.
Agora você veja.. a glamourização dos centros ricos de poder econômico e político nunca têm contra si a divulgação dessas origens calamitosas e anti-éticas.. a prescrutação de origens e causas malévolas de atividades somente é praticada contra instituiço~es e movimentos que defendem direitos de cidadãos, pobres ou não. Mas não seria do seu interesse ter ciência disso que se divulga pela grtande mídia, somente agora, e disso que nós trazemos a você? Não é de seu interesse pisar em um banco e saber se você faz negócios com pessoas e com uma instituição privada bancária e estrangeira que ajudam o tráfico, a lavagem de dinheiro, a evasão de divisas e a corrupção em todo o mundo e que goza da reputação histórica de ter colocado em risco a soberania de um país em que atuou para manter seus interesses negociais escusos? Isso não abala a credibilidade dessa instituição? Não.
Não porque é um banco. Nõa por que é um banco estrangeiro do centro do poder econômico mundial. Não porque, ao contrário do que se faz com a Petrobrás, o caso será tratado como fato isolado e não terá grande repercussão na grande mídia mundial. Por quê? Porque a grande mídia mundial serve a um sistema de poder que visa instituir o Estado Mínimo, regras de mercado que privilegiam os países ricos, em todo o mundo e nesse núcleo de organização mundial em prol do chamado Consenso de Washington estão o bancos privados internacionais e os centro financeiros europeus, americanos e japoneses.
Assim, é possível destruir a reputação da Petrobrás, mas não é possível se publicar muito sobre atividades sustpeitas de bancos privados estrangeiros, poratnto, se dificulta e torna tardia e rápida a publicação sobre o HSBC Suíço, assim como nunca mais se ouviu falar da atividade escusa norteamericana em instalar escutas em aliados como fez com a Alemanha, França, Brasil.. e em conjunto com a Nova Zelândia, Austrália, Canadá e Grã-Bretanha, o chamado “Five Eyes”.
Você tem uma escolha. Ver essa forma de atuação da grande mídia de dois pesos e duas medidas e exigir que mudem. Ou continuar achando que a grande mídia é isenta, que não atua segundo interesses comerciais mas também geopolíticos, políticos e econômicos, e assim não contribuir para que eloa veja que nós a vemos e vemos sua conduta parcial. No útlimo caso, você está sendo omisso e chancelando a construção de uma ordem mundial que te empobrece e a seu povo.
Nós praticamos a primeira opção e chamamos a grande mídia a melhorar, se desenvolver, ficar mais imparcial, atingir sua finalidade institucional que é informar o povo brasielrio do que lhe interessa, para o bom funcionamento do mercado econômcio, do mercado de trabalho, do governo, da Justiça, e para a boa, independente e autônoma inserção do Brasil na comunidade internacional.
Venha conosco nessa jornada. A verdade é irresistível.