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Crítica ao artigo “O modelo de Libra não deve se repetir nos próximos leilões”, do Blog do Adriano

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Bom Blog o Blog do Adriano, apresentado como acessível no Jornal O Globo On Line. Entretanto, devo criticar o artigo de hoje, 17/10/2013, intitulado “O modelo de Libra não deve se repetir nos próximos leilões”.

Acesse a i[integra em: http://oglobo.globo.com/blogs/adriano/posts/2013/10/17/o-modelo-de-libra-nao-deve-se-repetir-nos-proximos-leiloes-512336.asp

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Observe que ele comenta que por não ter leilões talvez por dois a três anos sobre o campo de Libra e o pré-sal, ele afirma que a nova estatal a “a PPSA trabalhará com bastante ociosidade, ou seja, no ritmo de aposentados”.

E parece entristecido por não ter outras participantes maiores estrangeiras além de Petrobrás e chinesas.. parecendo se esquecer da Shell (anglo-holandesa) e algumas outras.

Os leitores do Blog já sabem que George Vidor sugeriu que a participação de americanas no processo de licitação após a divulgação da espionagem petrolífera da agência americana de inteligência (NSA), seria um complicador. Complicador para as próprias empresas americanas de petróleo e para a normalidade de atividades caso ganhassem, além do que criaria situação de beligerância popular contra o processo de licitação caso elas ganhassem..

Além disso, houve excelente artigo comentado a pouco tempo no Blog sobre a informação de que muitas gigantes do petróleo não participarqm porque simplesmente não têm o dinheiro!!! Não teriam o dinheiro porque para fazer face aos investimentos de 600 bilhões de dólares deveriam desfazer investimentos em outros poços com os quais já estão comprometidas. Então também há limite para estas empresas gigantes que têm outros projetos gigantes. Foi informado recentemtne que o pré-sal brasileiro não é a única área gigantesca para exploração de petróleo. Há novas descobertas no Golfo do México e na costa oeste da África.

Então, criticamos o artigo do Adriano porque não vemos problemas em 9 empresas concorrerem. Sejam chinesas ou africanas ou de Sumatra ou da Eritréia, desde que se submetam às regras nacionais sobre tal licitação e sobre exploração de petróelo em terras brasileiras. Achamos que a licitção se tiver quem leve os poços será um sucesso. Mas não seria sucesso se nenhuma levasse e ficasse tudo para a Petrobrás, até porque estaria inviabilizada a exploração pois sozinha a Petrobrás não tem o dinheiro suficiente para explorar tudo o que será oferecido.

Também temos de criticar a menção de que não havendo licitaç~es no Pré-Sal não haveria trabalho para a nova estatal, a PPSA. Nõa gostou da criação da PPSA,? Tudo bem. Diga isso. Será que a ANP poderia cuidar também do Pré-sal? Talvez, apesar de que já tem trabalho hoje com a extração de 2 milhões de barris poir dia, sob regime de concessão. Ficar com estrutura para fiscalizar em alto mar extração de mais 1,4 milhão de barris dias sob outro regime, o de partilha, me parece tarefa hercúlea que talvez a ANP cumprisse, mas para a qual deveria contratar mais funcionários de qualquer maneira, não?

E não ter leilões não significa que não haja trabalho.. primeiro porque a fiscalização da extrração exige fiscais e pessoal adminstrativo, o cumpriumento dos contratos também, os processos de punição também e a contabilidade da extração, pagamento de royalties e taxas também… e mais.. sem saber quantos funcionários terão a PPSA, como saber que serão excessivos para o trabalho?

A opinião de Adriano, na hipótese, me pareceu altamente parcial e desinformativa. Mais uma opiniõpa pessoal do que uma análise. Então é desinformativa e tem aqui nossa crítica.

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