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Caem vendas de imóveis novos em São Paulo – a postura pró-ativa do Blog Perspectiva Crítica

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Pessoal, já caíram vendas de imóvies antigos. Depois o preço de imóveis antigos. Agora vêm mais notícias de queda de venda de imóveis novos e a menção a “descontos generosos” informando que o mercado imobiliário da cidade de São Paulo passa por um rejuste.

Este movimento está de acordo com nossas previsões e análises de queda de preço de imóveis para esse ano e primeiro semestre de 2013.

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Vejam o trecho copiado do clipping de um site especializado, seguido de seu endereço:

“O Estado de S. Paulo/BR 12/06/2012

Venda de imóveis novos tem queda de 13,4% em abril

Retração é de 9,7% ante março; no quadrimestre, Secovi aponta alta de 12,5% comparado com mesmo período de 2011

A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo caiu 13,4% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011, e teve retração de 9,7% em relação a março, aponta pesquisa do Secovi-SP.

O recrudescimento da crise europeia e a perspectiva de que a economia brasileira cresça pouco enfraqueceram o mercado no mês passado, apesar do esforço do governo para cortar juros.

“Normalmente, abril tende a ser mais fraco do que março”,observa o gerente do Departamento de Economia do Secovi-SP, Roberto Akazawa. Apesar da contração no mês, as vendas de imóveis residenciais na capital paulista cresceram 12,5% neste ano até abril, ante o mesmo período de 2011. Entre janeiro e abril, foram vendidas 7.407 unidades. (…)”

Acesse o artigo na íntegra em http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/venda-de-imoveis-novos-tem-queda-de-134-em-abril

Veja este outro Trecho de artigo no Folha.com, de março de 2012:

“A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 28,3 mil unidades em 2011, com retração de 21% ante o ano anterior, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo. A quantidade é a menor desde 2005 (23,8 mil) e foi a mesma registrada em 2006.

As moradias de dois e três dormitórios responderam por 77% das vendas. “2010 foi um ano de crescimento exuberante. É completamente fora da curva”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe da entidade, tentando minimizar o impacto da redução.”

Acesse a íntegra em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1057758-venda-de-imoveis-novos-em-sp-cai-21-e-e-a-menor-desde-2005.shtml

Consolidando-se a correção dos imóveis, o que já se apresenta irrefreável, passaremos à análise de reversão da tendência, claro.

O objetivo do Blog é sempre se antecipar aos eventos e não repetir o que acontece, como quem nos acompanha já teve oportunidade de perceber por várias vezes, a citar:

1) aviso de bolha imobiliária (desde junho de 2010) que já é evidente, apontando entre fins de 2011 e até junho de 2013 como período de ocorrência de correção de preços, à razão entre 30% e 40% (Wall Street Journal informou, em abril de 2012, sobrepreço de imóvies no Brasil em 50% e o Globo publicou em maio previsão de queda de preço de imóvies no RJ entre 25% e 30%);

2) pedidos de baixa de juros selic muito antes de agosto de 2011, quando o Banco Central baixou o juros contra a opinião de mercado, gerando efeitos positivos para a economia e a dívida pública;

3) apontamos o fato de que a queda de juros bancários via indução governamental através de Banco do Brasil e CEF seria excelente e eficiente forma de baixar juros bancários, explicando porque as outras medidas com este mesmo fim não tinham o mesmo potencial de induzir queda de juros em todo o sistema bancário.

Estes casos foram avisados com antecedência no Blog e suas ocorrências geraram os efeitos apregoados.

Estamos atentos para criticar políticas de governo, enaltecer os acertos, criticar informações tendenciosas jornalísticas, elogiar e sublinhar o bom jornalismo e assim tentaar contribuir para um nível de informação melhor do que o que temos hoje, capacitando o leitor a participar mais ativamente dos fatos econômicos, políticos e sociais que repercutem diretamente em sua vida, de sua família e do País.

Estaremos, assim, atentos para a consolidação do movimento de estouro da bolha imobiliária brasileira e momento de reversão do movimento de queda de preços imobiliários. Por enquanto é reajuste mesmo até o fim do ano de 2012 facilmente.

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