As informações são muitas no sentido de esvaziamento da bolha imobiliária brasileira. Mercado em baixa, desvalorização de ações de empresas de construção, alta de estoques de imóveis sem venda, são informações que se aliam às mais novas no setor que são: alta de juros para financiamento para imóveis entre 500 mil e 700 mil reais, baixa da demanda, gerando baixa propensão das empresas em investir nesse ano de 2015.
A Gafisa não pretende fazer nenhum lançamento de imóvel que não seja pela divisão popular “Tenda”, ainda beneficiada pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Seus estoques são de mais de 3 bilhões em imóveis sem venda. Essa notícia foi publicada recentemente no Jornal do Commercio.
O s indicativos de mercado são estoques altos, baixa demanda e aumento do custo de financiamento: Isso pressiona para baixo o preço dos imóveis. O indicativo de baixa de investimento tem dois efeitos: mostra a fraqueza da atividade, mas contribui para menor oferta o que pode segurar os preços um pouco. Mas o custo de manter imóveis em carteira (pagamento de IPTU e condomínio) tende a pressionar as construtoras a fazerem ofertas e baixas de preços para se desfazerem de seus estoques e, portanto, das respectivas despesas.
Uma informação do mundo real: em uma Vila, condomínio fechado, da Tijuca, uma casa que estava à venda há seis meses avaliada em R$1.250.000 (um milhão duzentos e cinquenta mil reais), sem garagem, teve oferta de um milhão de reais. O proprietário não aceitou. Hoje a avaliação é de que não seja possível vender por mais de R$900.000,00, valor que o proprietário está aceitando. Nesta hipótese a queda foi de 30%. Em Berlim, a queda de 6% de valor de imóveis em um ano foi considerado um disparate e um “estouro imobiliário”.. rsrsrsrs. Mas no Brasil, o valor pode cair 30% que não é estouro de bolha.. é desconto… é correção natural de mercado.. tudo natural… assim como os aumentos de valores de 400% em cinco anos no RJ… natural ajuste de mercado.. tudo natural… rsrs.
Outras informações neste mesmo sentido são acessíveis nos artigos somente publicados no Jornal do Commercio elencados abaixo:
Institutos recomendam prudência ao trabalhador na aquisição da casa própria
Trecho selecionado:
“Aqueles que pouparem para dar uma entrada maior podem ser beneficiados pela alta de estoque de imóveis, uma vez que a elevação dos juros pode reduzir a procura. Segundo Geraldo Tardin, a queda na procura poder criar um cenário com boas ofertas para os interessados.”
Acessível na íntegra em
http://www.jcom.com.br/noticia/151050/Institutos_recomendam_prudencia_ao_trabalhador_na_aquisicao_da_casa_propria
CNI diz que disposição do empresário da construção para investir é menor em 2015
Trecho selecionado:
” O índice varia de 0 a 100 pontos e, quanto maior o índice, maior a propensão a investir. “A menor propensão é resultado do cenário adverso vivenciado pelo segmento, que tem enfrentado desaquecimento da atividade, situação financeira negativa e baixa expectativa de recuperação”, registrou o documento. Conforme os dados, as empresas de grande porte essão menos
inclinadas a investir.”
“Os números indicam que a utilização da capacidade de operação da indústria da construção caiu para 63% em dezembro, atingindo o menor percentual da série histórica iniciada em janeiro de 2012. Em novembro, o percentual foi 66%.”
Acessível na íntegra em
http://www.jcom.com.br/noticia/151139/CNI_diz_que_disposicao_do_empresario_da_construcao_para_investir_e_menor_em_2