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BNDES conclui que 83% do investimento em transporte deve ser em metrô no RJ

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Isso é informação de qualidade. Isso é informação que faz diferença. Isso é um artigo que informa e que é útil à sociedade. E isso é a prova de que o que defendemos há anos neste mesmo Blog Perspectiva Crítica mais uma vez se confirma: a solução do transporte no Rio de Janeiro e grandes cidades passa por Metrô, VLT e trem, passa pelos trilhos e não por mais e mais ônibus.

Hoje houve publicação no Jornal O Globo de artigo intitulado “Rio precisará investir R$42,5 bilhões em 12 anos para sanar déficit em trasporte, diz estudo” acessível no endereço eletrônico http://oglobo.globo.com/economia/rio-precisara-investir-425-bi-em-12-anos-para-sanar-deficit-em-transportes-diz-estudo-16317319

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Na manchete não é dito que a carência é de investimento em trilhos, mas já no primeiro parágrafo podemos destacar o seguinte trecho: ” A maior parte do dinheiro, diz o estudo, deve ser aplicada na expansão do metrô. O banco estima que sejam necessários R$ 35 bilhões (83% do total) para construir 81,8 quilômetros de linhas, mais que duplicando a infraestrutura existente.”

Desde 2012 apoiamos o investimento em trilhos como o fizemos ao comentar o debate realizado na Band em 2012, enaltecendo a defesa clara que Marcelo Freixo fazia nesse sentido contra a defesa de Eduardo Paes em mais investimentos rodoviários. Você pode acessar esse conteúdo no endereço http://www.perspectivacritica.com.br/2012/08/analise-do-debate-de-candidatos.html

Em 2014, ante uma ótima reportagem do Jornal O Globo sobre o tema, finalmente tivemos números sobre os quais nos debruçarmos que já comprovavam um absurdo na área de transportes do Rio de Janeiro: 4 vezes mais pessoas são transportadas por ônibus do que as que o são por trens e metrô. Ou seja, o transporte de massa, que são por trilhos, leva 1/4 de passageiros em relação ao númeor de passageiros transportados por transporte coletivo que seria auxiliar, ou seja, os ônibus. Isso era a prova do que dizíamos. A prova do inchaço do modal rodoviário para transporte dos cariocas pode ser constatado no endereço http://www.perspectivacritica.com.br/2014/09/transporte-e-transito-no-rj-de-ponta.html

Então, o Blog Perspectiva Crítica sempre te informa com mais coesão e mais fundamento do que a própria grande mídia. Aqui você teve antecipado em até 3 anos uma boa infformação. E isso já aconteceu em muitos casos, como o próprio fato de que os imóveis no Rio de Janeiro sofreriam reajuste por esvaziamento de bolha imobiliária.. processo no qual estamos neste exato momento.

A notícia que agora deu origem a este artigo confirma o que havíamos vislumbrado há anos, mas de maneira objetiva: 83% de todo o investimento que deve ser feito em transportes no Rio de Janeiro deve ser feito na expansão de metrô, segundo o estudo do BNDES.

Fique com essa informação e verifique que o que nós deste Blog Político e Econômico e você, nosso seguidor, comentarista, crítico e leitor estamos construindo é um caminho independente, digno e de alta qualidade na produção e análise de notícia, criando um caminho para que nossa sociedade consiga se libertar de preceitos e conceitos que nos limitam e impõem uma realização política e de fato de uma sociedade menos eficiente do que poderia ser. Nós apontamos os melhores caminhos com argumentos embasados em estudos públicos noticiados, seja do IPEA, seja do BNDES, seja de Sindicatos, seja de instituições de educação pública ou privada, seja de órgãos do governo, seja de institutos de pesquisa, seja de instituições e órgãos multilaterais internacionais, como ONU, FMI e OCDE.

Nosso interesse é no desenvolvimento não só do Rio de Janeiro, mas de todo o País. Neste sentido já tínhamos apresentado uma matéria sobre uma máquina israelita que constrói linhas de trem de forma contínua e sem parar e que pode rasgar o paíse nos quatro sentidos cardeais. Acesse o artigo no endereço http://www.perspectivacritica.com.br/2011/08/solucao-para-construcao-de-ferrovias-de.html

Agora que já foi verificado que em questão de mobilidade urbana é necessário que se invista 83% de tudo (35 bilhões de reais) em expansão de metrô, esperamos que as autoridades parem de dedicar-se tão veementemente à expansão do modal rodoviário de transporte público (ônibus) e estimule que, quem sabe, já que não admitem que as concessionárias de ônibus percam suas receitas, as próprias empresas rodoviárias desenvolvam com suas verbas a rede ferroviária e de metrô, como forma de manterem-se nos modais que querem explorar, expandam-se aos demais e mantenham receitas sem prejudicar, no entanto, a mobilidade urbana (rsrsrs). O correto, entretanto, seria que as empresas que explorassem as linhas de metrô, VLT e trens fossem diferentes, de outros grupos e independentes das empresas de ônibus, para que não houvesse conflilto de interesses no desenvlvimento de ambas as redes de transporte, as quais competem por passageiros.

Na verdade, como em qualquer lugar desenvolvido e normal, não deveria haver concorrência entre ônius e trem ou metrô. O principal meio de transporte deve ser por trilhos, pois como é de massa é muito mais barato e, sem muitas vezes ter seu trajeto descontinuado por cruzamentos ou sinais, é muito mais rapido. Os ônibus, que se justificavam expandir em período sem verbas para desenvolver linhas de trens e metrôs, uma hora teriam de voltar à sua dimensão e natureza original: rede auxiliar e complementar de transporte público, principalmente fazendo a alimentação de linhas e estações de trens e metrôs nos grandes centros urbanos.

Vamos ver se a autoridade dos estudos do BNDES, empresa pública federal sem influencia dos lobbies das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, e com seus empregados públicos igualmente independentes e inatingíveis por ameaças de desemprego e tais lobbies, enfim, vamos ver se a autoridade desse estudo fará com que os governantes acabem obrigados a efetuar os investimentos públicos em modais de transportes onde eles são de fato necessários e, assim, podermos, quiçá um dia, termos mais qualidade de vida que nos é há décadas, mas principalmente nas últimas duas décadas e muito principalmente na última década, sonegada.

Por fim, é importante ressaltarmos que no mesmo artigo a excelente jornalista Daniele Nogueira terminou entrevistando um especialista que disse que somente investimeo em modais de transporte não adianta, mas que seria necessário descentralizar a atividade econômica. Veja o trecho que selecionamos da reportagem:

“O especialista em mobilidade urbana Vitor Mihessen, da Casa Fluminense, ressalta que o investimento puro e simples em ampliação de infraestrutura de transporte não resolve o problema da mobilidade urbana. As cifras bilionárias devem vir acompanhadas de políticas públicas para descentralizar a atividade econômica, levando oferta de trabalho onde há concentração de moradia.

— Ao melhorar o transporte coletivo, corre-se o risco de atrair mais gente para um sistema já caótico. É possível dar incentivo fiscais para estimular empresas a levar suas estruturas físicas a locais de elevada concentração de moradia, especialmente na periferia. Além disso, deve-se estimular jornadas alternativas de trabalho, como o home-office, reduzindo a pressão sobre o sistema de transporte.”

Observe que isto é exatamente o que já defendemos neste Blog há anos. Acesse o artigo de 2011 que já defendia a descentralização da atividade econômica com reflexos para a melhoria da mobilidade urbana e para o desenvolvimento econômico e aumento dfe quailidade de vida de nossos cidadãos no endereço http://www.perspectivacritica.com.br/2011/01/o-potencial-social-do-crescimento.html

Veja ainda o seguinte artigo: http://www.perspectivacritica.com.br/2012/10/comentarios-sobre-o-resultado-das.html

E, principalmente, veja este artigo o item intitulado “Política Habitacional e a especulação imobiliária” que traz notícia de um artigo no Le monde Diplomatique Brasil sobre a política urbana de holandeses e alemães e comenta como aqui deveria ser influenciada nossa política de ocupação do solo urbano. Acesse em http://www.perspectivacritica.com.br/2012/05/revista-em-destaque-cotas-raciais.html

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