No mesmo sentido das revelações publiadas em 1979 pelo livro “a Trilateral”, recente estudo suíço revela a existência de coordenação internacional de empresas, criando um conglomerado que atua na sociedade internacional de forma efetiva, com os bancos encontrando-se no topo desta pirâmide.
O estudo não apresenta qualquer posição sobre se isso é bom ou ruim, mas evidencia consequências, sendo uma delas a rapidez com que o colapso econômico repercutiu efetivamente em todo o mundo e a proporção da importância dada ao fato em sociedade.
Acessem: http://theotoniodossantos.blogspot.com/2011/10/estudio-empirico-revela-la-red.html#!/2011/10/estudio-empirico-revela-la-red.html
Ou leia abaixo o texto copiado integralmente do Blog Theotonio dos Santos:
“Un estudio realizado por tres científicos de la Universidad de Zurich y difundido por NewScientist, ha demostrado en forma empírica que un pequeño grupo de empresas, encabezados por los grandes bancos, ejercen un poder desmedido y hegemónico sobre la economía global. Esto confirma los temores del mercado ante un eventual colapso masivo del sistema financiero frente a la abierta volatilidad que estamos viviendo actualmente.
El estudio es el primero en observar a las 43.000 empresas transnacionales, y los tres científicos del Instituto Federal Suizo de Tecnología de Zurich, crearon una red de 1.318 empresas en el corazón de la economía global, encontrando que 147 empresas (menos del 1%) forman una macroentidad que controla el 40 por ciento de la riqueza mundial. En la punta de esta pirámide se encuentran los principales bancos: Barclays, JP Morgan, Bank of America, UBS, AXA, Goldman Sachs y Deutsche Bank, entre otros. La estrecha relación que hay entre ellos los hace plenamente vulnerables ante un colapso.
La idea de que unos pocos banqueros controlan gran parte de la economìa mundial siempre ha sido objeto de críticas por considerarla una idea “conspiranoica”. Sin embargo, este estudio realizado por los científicos Stefania Vitali, James B. Glattfelder y Stefano Battistones, teóricos de sistemas complejos, es el primero en ir más allá de la ideología para identificar detalladamente la relación de poder.
Los investigadores trabajaron con una base de datos de 37 millones de empresas de todo el mundo y buscaron las interconexiones entre ellas obteniendo las 43.000 transnacionales que las unían. Luego desarrollaron un modelo para estudiar la participación de las redes de accionistas que unían a estas transnacionales y llegaron a determinar un núcleo con 1.318 empresas (ver imagen), que representan el 60% de los ingresos mundiales.
En su proceso de desenredar aún más la telaraña de esta red, encontraron un “súper nucleo” de 147 empresas estrechamente unidos que son los que controlan el 40% de la economía mundial. La gran mayoría de estas empresas son entidades financieras de Estados Unidos y el Reino Unido. ¿Comprende ahora el nerviosismo de los mercados y de las agencias de calificación ante las actuales turbulencias financieras?
El trío de científicos destaca que en su análisis no hay un juicio acerca de si la concentración del poder económico es buena o mala. Sin embargo en un entorno de fuerte inestabilidad, la concentración a estos niveles hace que el pánico se propague con mayor intensidad, y que se amplifiquen los efectos de una economía enferma.”
Fonte do texto e da foto: ‘El Blog Salmón'”
Só repassei a informação de outro Blog altissimamente confiável que é o do Theotonio dos Santos. Importante salientar que a tônica da informação do recente estudo parece ser mais quanto a uma constatação objetiva de concentração de 40% da economia mundial sob o controle de 147 empresas. Naturalmente, considera os efeitos desta concentração na sociedade internacional, mas não tive acesso a essas conclusões. Assim, é um estudo diferente em relação ao que foi apresentado no livro “A Trilateral”, pois este constatava a existência destas conexões entre gigantescas empresas multinacionais, universidades e órgãos de governos americanos, europeus e japoneses com o objetivo declarado e registrado em atas de reuniões da Comissão Trilateral de aumentar suaparticipação na economia mundial em detrimento dos países e indústrias dos países que não fizessem parte docinturão econômico-político do norte.
O estudo recente somente confirma a concentração da economia mundial em poucas empresas, evidenciando que uma parte do que era delcarado no livro “A Trilateral” estava correta: há concentração de riqueza e conexões entre poucas empresas no mundo, com a primazia de empresas americanas e inglesas e com a liderança de grandes bancos privados mundiais. Naturalmente as consequências desta concentração de poder econômico podem ser concluídas por alguns. Quem tem poder econômico em seguida exerce poder político. Assim, na minha leitura, este recente estudo suíço evidencia a correção das assertivas publicadas no livro “A Trilateral”. Não é à toa que as movimentações dos “99%” nos EUA ou de todos os cidadãos afetados pela crise no mundo rico ocorrem mas os jornais não publicam.
Há dez anos soube que 75% das imagens produzidas no mundo são inglesas ou norteamericanas. Aliando isso às denúncias do livro “A Trilateral” e mais ao recente estudo suíço, podemos constatar que há muito mais do que mera fumaça em relação às “teorias conspiratórias” a que estávamos acostumados a ouvir com desdém… Temos de entender que o mundo não é simplesmente… ele é criado, propagandeado nos termos como se apresenta hoje a nós. Grupos de interesse limitam a atuação da sociedade em sociedade, seja isso bom ou ruim, para o bem ou para o mal. Não importa.
Se vocÊ entende que isso existe, pode passar a ver de forma mais crítica os fatos da vida e os fatos publicados na mídia que serve a esse sistema atual posto. E mais importante, verifica-se que as coisas podem ser de forma diferente (mesmo dentro do capitalismo). Mas aí você não pode admitir deixar-se ser conduzido por quem desenha a política mundial e nacional. Você tem que se responsabilizar. Você tem que questionar e entrar no jogo político para parar de sofrer as consequências pelas decisões desses pequenos grupos e conglomerados internacionais e passar a fazer diferença para garantir melhora de vida para você, para sua família, para seus concidadãos, para seu País e para os demais cidadãos no mundo que sofrem a ação determinada desses conglomerados como você mesmo.
É hora de acordar. História da carochinha não são as análises sérias sobre a interrelação de interesse internacional entre empresas multinacionais, bancos, órgãos de governo de países do centro do capitalismo mundial e universidades desses países (o que fundamenta informações sérias sobre o que leva a alcunha pejorativa de “teorias conspiratórias”). É interessante constatar que história da carochinha e risível é a história que você vê publicada cotidianamente pela televisão ou pela mídia escrita, no sofá da sua casa.
p.s.: revisto e ampliado.