Está ocorrendo uma série de artigos sobre empresas de ônibus e a má prestação de serviço público por elas ao cidadão do RJ.
Quero felicitar o Jornal O Globo por isso. Tudo bem que nós já tocamos nesse assunto há pelo menos um ano, apontando que as empresas de ônibus nunca têm cobradas suas multas de trânsito, que reinam isentas de multas de trânsito e de tributos no Estado e na cidade do Rio de Janeiro e que o candidato Marcelo Freixo, como já foi Gabeira, era uma esperança contra a dominação da política do Estado e do Município por estas empresas.
Além de causar desordem na cidade, a falta de fiscalização dessas empresas, a falta de punição, e o tratamento diferenciado e anti-isonômico criam um círculo vicioso de poder-continuidade de tratamento anti-isonômico que agiganta essas empresas na agenda política dos candidatos a governo do Município e Estado do Rio de Janeiro, prejudicando arrecadação, investimento dos valores arrecadados em saúde, educação ou previdência municipal e estadual, e prejudica a solução definitiva do transporte público na Cidade do Rio de Janeiro, que passa obrigatoriamente por mais trilhos e trens do que ônibus.
Não sei por quanto tempo continuará a publicação deste tipo de informação, mas quanto mais tempo demorar a sair das manchetes, maiores as chances de se elucidar essa proximidade figadal da Fetranspor e os Governos Estadual e Municipal do RJ em detrimento das contas públicas, da ordem no trânsito, da mobilidade social e da própria sociedade em termos gerais.