Importante esta coletânea de dados tirados dos últimos artigos publicados no Jornal O Globo On Line sobre o Bolsa Família. São três artigos de junho de 2013 com títulos, indicação do endereço eletrônico de acesso e destaque de declarações e informações que demonstram que a despeito das dificuldades de implantação e do atingimento dos objetivos de resgatar definitivamente as famílias pobres da miséria, as informações ponderadas e finais são positivas para efeito de ataque à pobreza no Brasil, sem criação de permanentes assistidos e com foco em salvar principalmente os filhos dos miseráveis para que tenham futuro diferente do presente de seus pais.
Veja os artigos, endereços eletrônicos e comentário do Blogger seguido dos destaques pinçados:
Artigo : “Impacto no prato, mas não nas salas de aula.”
Comentário introdutório: O Bolsa Família impacta realmente na pobreza e não estimula o efeito preguiça pois o valor concedido é muito baixo. Além disso, “dá o peixe ao mesmo tempo em que ensina a pescar, nas palavras de Marcelo Neri, ex-Diretor do IPEA e hoje Ministro Interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Destaque:
“Osório (Rafael Guerreiro Osório, diretor de Estudos e Políticas Sociais do IPEA) apresentou a proposta no início de 2011( de aprofundar o Bolsa Família pois ele ataca diretamente a pobreza). Foi ouvido no ano seguinte, quando o governo lançou o programa Brasil Carinhoso — complementação que garante renda per capita superior à linha oficial de miséria (R$ 70) para beneficiários do Bolsa Família.
— (O Bolsa Família) não faz uma revolução, não muda da água para o vinho a vida dessas pessoas. Estamos dando um empurrãozinho, dizendo: “Olha, você vai poder contar com isso enquanto você precisar. Mas, se você quer realmente ter um nível de vida melhor, aí você vai ter que conseguir isso pelo seu próprio esforço” — diz Osório.
Neri concorda.
— Não há efeito preguiça, porque o benefício é pequeno. E tem a promessa de dar o peixe ao mesmo tempo em que ensina a pescar, com as condicionalidades — afirma o ministro interino.”
Artigo: No Rio, linha da miséria é de R$100,00 por pessoa
Comentário: Evolução do Bolsa Família, o Renda Melhor tem índices de pobreza próprios e mais complexos, trabalha com linha de pobreza mais alta e aplica estímulos financeiros para o garantir maior aprendizado e dedicação das crianças e adolescentes aos estudos.
Destaque:
“Em vez da renda autodeclarada, como faz o Bolsa Família, o programa fluminense estima a renda familiar com base em indicadores socioeconômicos.
Entre eles, o acesso a serviços públicos (saneamento básico, destino do lixo e energia elétrica), as características do domicílio, a composição familiar (existência de pessoas com deficiência, crianças e idosos) e a escolaridade.
Nos lares onde a renda per capita é estimada em menos de R$ 100 mensais, o fluminense repassa um valor que, somado ao benefício do Bolsa Família, é suficiente para que a família atendida cruze a linha da pobreza extrema.
O programa também dá um incentivo financeiro para jovens que ingressem no ensino médio até os 17 anos e sejam aprovados.
Os jovens que terminam o 3.º ano do nível médio ganham R$ 1.000. Ao final do 1.º ano, recebem R$ 700; no 2.º, R$ 900. Quem concluir o 4.º ano (ensino profissionalizante) faz jus a R$ 1.200. O programa prevê ainda prêmio de R$ 500 a quem tirar boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).”
Artigo: Sem reajuste desde 2009, linha da miséria está defasada
Comentário: Há fiscalização, mas seu aprofundamento depende muito do empenho das Prefeituras.
Destaques:
“Ocorre que o CadÚnico é preenchido com base nas declarações dos candidatos interessados em receber o benefício. O ministério até faz cruzamentos de dados para evitar fraudes. Mas a verificação in loco, com visitas às residências, depende da capacidade e disposição de cada uma das 5,5 mil prefeituras do país.”
Comentário: Os benefícios atingem realmente pessoas que necessitam:
Destaque:
“No último mês, o GLOBO entrevistou dezenas de beneficiários do Bolsa Família e visitou a casa de 18 deles.
As fontes de renda são variadas: desde empregadas domésticas, babás e ajudantes de pedreiro sem carteira assinada até pessoas que fazem todo tipo de bico, como limpar túmulos, derrubar mato, cavar fossa, cortar grama, levar os filhos da vizinha à escola, varrer ônibus, juntar garrafas PET para reciclagem ou trabalhar como vendedor na feira.”
Comentário: A renda dos pobres é volátil em durante o ano.
Destaque:
“— Se há uma coisa que caracteriza muito a população mais pobre é o fato de que ela está sujeita a situações de volatidade de renda. Então, uma hora você está na extrema pobreza, uma hora você tem um ônibus para varrer, outra hora não tem, porque o vizinho decidiu estacionar uma casa para a frente e pedir para outra dona varrer o carro. Ou, então, você ficou gripado e ninguém lhe paga para ficar doente — afirma Luis Henrique.”
É isso, senhores e senhoras. Fiquei feliz com essas publcações mais profissionais e menos “partidárias” sobre o melhor programa em curso no muindo para o resgate da pobreza, como reconhecido pela ONU e sugerido ser aplicado em todos os demais países pobres e emergentes no mundo: o Bolsa Família brasileiro. Importante salinetar que não interessa se foi aplicado melhor pelo PT, nem se foi antecedido pelo Bolsa Escola do FHC ou pelo outro Programa idêntico aplicado pelo Cristóvão Buarque, na época do PT, em Brasília. O que interessa ao Blog é que algo bom continue e dê certo. Ele dará certo na medida em que, com o tempo, seus 13,8 milhões de famílias ou 50 milhões de brasileiros beneficiados ( a medida da nossa indigência entre todos os 200 milhões de brasileiros), diminuam para 10 milhões de famílias. E depois para 5 milhões de famílias, até acabar, o que será o seu verdadeiro ápice e o nascimento de um outro Brasil mais parecido com países ricos de PIB semelhante ao nosso, mas ainda com renda per capita e IDH infinitamente superiores. As informações que passamos nesse momneto são para defender o programa e mostrar o que as manchetes não mostram: há fiscalização, há controle (que precisa da ajuda dos Municípios e deve ser melhorado sempre), o impacto sobre a pobreza é real e altamente positivo e é dado o peixe ao mesmo tempo em que se ensina a pescar. Muito importante dizer ainda que boas políticas de governo podem virar políticas de Estado. Assim foi com o Real. Ele já deu voto ao FHC e não dá mais, pois o BRasil se apropriou do política de govenro que se demonstrou ótima e a transformou em Política de Estado. Esse, para nós, será o destino do Bolsa Família. Ele não é mais do PT.. é do País e de ve ser cuidado e aperfeiçoado a bem da nossa sociedade, do nosso povo e do País. O Bolsa Família é indiscutível, assim como o Plano Real. São ambos patrimônio brasileiro agora e sempre.