No ranking da felicidade atual, conforme o artigo” Brasil cai seis posições do relatório de felicidade da ONU e fica em 28º”, publicado em 14/03/2018, no Jornal O Globo On Line, a Finlândia destronou a Noruega e figura à frente dos demais 156 países da lista pesquisada, estando o Brasil atualmente m 28º, após dois anos de crise econômica.
Observem o trecho selecionado:
“Os dez primeiros colocados deste ano são: Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.
Apesar dos fortes invernos, os finlandeses destacam como pontos positivos de seu país o acesso à natureza, segurança, cuidado infantil, boas escolas e saúde gratuita.
Embora a pesquisa analise o PIB per capita, nos Estados Unidos foi observado que a felicidade cai à medida que cresce a riqueza no país. No relatório deste ano, os EUA ocupam a 18ª colocação, quatro posições abaixo do posto em 2017.”
Acesse o artigo na íntegra em : https://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-cai-seis-posicoes-do-relatorio-de-felicidade-da-onu-fica-em-28-22488067
É interessantíssimo que esta pesquisa exista e que ela evidencie que somente riqueza não garante felicidade das pessoas que vivem em um país. Apesar de considerar o pib dos países e o pib per capita, não é exatamente isso que garante a felicidade de um povo, estando os EUA, atualmente, em 18º, quando o Brasil já foi o 17º (ano de 2014 – início da queda econômica efetiva do Brasil)!
Os finlandeses dizem o que nós do Blog Perspectiva Crítica sempre dissemos: o importante é a Educação e Saúde Pública gratuita e de qualidade!! Aliado, no caso da indicação aos finlandeses, à sensação de segurança, acesso à natureza e cuidado infantil.
Por que o modelo para o Brasil tem que ser os EUA? Qual a vantagem? Por que lutar em ser espantosamente rico se o que garante qualidade de vida é a felicidade? Qual o foco da atuação do Estado?
Na Finlândia há capitalismo. Na Finlândia a desigualdade social é menor do que nos EUA. Na Finlândia o salário mínimo é alto e suficiente para se viver com dignidade. E a inflação é baixa. Olhem para os nórdicos!!! É o que sempre dissemos! Repitamos o que a sociedade nórdica tem em estrutura para temor o mesmo nível de vida!
É balela comprovada que o crescimento econômico pura e simplesmente leva à riqueza dos cidadãos, à diminuição de desigualdade e a mais felicidade para a população. Há que ter projeto social, de assistência social, de previdência social, de segurança pública, de educação e saúde pública gratuitas e de qualidade.
Junte-se a nós na construção de um Brasil rico, mas solidário, com assistência social para todos, com previdência social para todos, com segurança pública de qualidade e com educação e saúde pública gratuitas de qualidade.
E como fazer isso? Empoderando-se do Orçamento Público. Sabendo o que do Orçamento público realiza esse sonho e o que é destinado simplesmente a bancos, grandes empresas e políticos, impedindo que o sonho de uma vida feliz no Brasil se realize.
Devemos lutar por justiça tributária, mais progressividade tributária, mais salário mínimo, sustentabilidade do Orçamento Fiscal, considerando também pelo lado da Arrecadação e não somente pelo lado da Despesa, como a Grande Mídia massifica hoje em dia. Lutemos por salário de professores e de médicos públicos com teto em R$10.000,00!!!!
É isso que nos tornará um país no ápice de nosso potencial e garantirá a diminuição da desigualdade regional, social e a felicidade de nossos familiares e mais orgulho ainda em sermos brasileiros. Ouçamos quem já está no topo do ranking da felicidade! Copiemos os Finlandeses!
Concordo. Devemos nos espelhar nos nórdicos. Veja as 10 primeiras posições do ranking: Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália. Só países que possuem politicas de bem estar social bem desenvolvidas. PIB não é tudo. Não adianta gerar riqueza se a riqueza não é distribuída. O brasileiro, ao invés de lutar por minimização do Estado, deve lutar para que o Estado forneça serviços públicos de qualidade e para que atue em melhorar a qualidade de vida da população. EUA, com seu capitalismo com pouco bem estar social, caiu 4 posições. O Brasil, capitalista, que nos últimos anos vem diminuindo sua rede de proteção social, caiu 6 posições. Os nórdicos, capitalistas com sua rede de proteção social, continuam na frente, como sempre.