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Comentário à inflação, ao juros em julho de 2014 e ao artigo “Fitch confirma bom rating do Brasil, com perspectiva estável”, do Jornal do Commercio de 11, 12 e 13 de julho de 2014

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Senhores, enquanto a manchete do Jornal O Globo do dia 17 de julho de 2014 é “Para 69% dos brasileiros, preços subiram muito”, o Jornal do Commercio já publicou em 30 de junho que, em onze anos, junho de 2014 foi o menor índice de IGP-M, que já apresentava deflação há dois meses, e publicou na edição de fim de semana de 11, 12, 13 de julho que a Fitch, agência de rating internacional, vai manter a classificação de longo prazo do Brasil como “BBB” com perspectiva estável, ou seja dentro da faixa de grau de investimento.

Apontou a Fitch que há problemas “endividamento relativamente elevado do governo, baixo nível de poupança e de taxas de investimento, e progresso limitado na melhoria da competitividade e flexibilidade fiscal”. Agora, vejam, se essa águia do capitalismo que deveria ver o pior em todos os atos de governança do Brasil não apontou descontrole total de orçamento, descontrole total de inflação, loucuras econômicas, bolivarianismo, descontrole total de contas externas ou descontrole cambial, quem vai apontar isso?

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Essa manchete não saiu no Globo, nem outras sobre o controle da inflação. Por isso, quem lê o globo fica sem entender porque o Banco Central não elevou mais uma vez o juros ontem, quarta-feira, dia 16/07/2014, e manteve o juros básico em 11%.

Isso ocorre porque a inflação está cedendo mês a mês, desde março de 2014. Isso ocorre porque com juros altos a 11%, concedendo o maior juros reais do mundo, empresas estão adiando investimentos e preferindo deixar dinheiro nos títulos do governo. Isso baixa taxa de investimento. E por causa disso, ou seja, da atração de dinheiro para a ciranda financeira e baixa taxa de investimento, o crescimento também está minguando. Isso tudo aponta um esfriamento da economia e o objetivo de aumento de juros é esfriar a economia. Se a economia já está esfriando, não é possível continuar a se aumentar os juros, por mais que o mercado financeiro e os bancos queiram ou apontem “riscos virtuais para o aumento da inflação” ou os jornais de direita apontem que ” o povo sente a alta da inflação”.

Então, como dissemos nos artigos anteriores, apesar de a grande mídia alimentar informações sobre caos econômico e inflacionário, não há pressões internas ou externas para aumento da inflação e esta está cedendo mês a mês, mesmo que a soma dos últimos 12 meses exceda 6,5% em 0,02%, e isso seja considerado “gravíssimo” por essa mídia.. rsrsrs

França está em deflação. Alemanha não consegue crescimento econômico. A Europa está com recuperação lenta. China Cresce a 7%, mas já cresceu a 11%. Os EUA não têm grandes recuperações, sendo que a taxa de desemprego mais baixa parece ser muito mais porque os trabalhadores desistiram de procurar do que propriamente tenham conseguido trabalhar. Essa foi informação que colhemos também no Jornal do Commercio, que no momento é o melhor canal de informação mais neutra sobre economia. O Valor Econômico também é bom. E o Monitor Mercantil também.

Internamente a safra recorde brasileira chega aos supermercado e em junho gerou bom impacto positivo inflacionário, aliviando a taxa de junho e ainda chega, segurando preços mesmo com o aumento de demanda causado pela Copa e pelo contingente de turistas que não frequentaram hotéís. E agora, se foram.

Então, senhores, enquanto um jornal continua a alimentar o caos econômico inflacionário, o Joranl do Commercio noticia que segundo a Ficht, tudo vai bem. Rsrsrsrs Escolham a opinião e artigo que lhes pareçam melhor. Nossa análise nos leva a acompanhar a Ficht, desta vez, e os artigos do Jornal do Commercio, sobre o tema inflação e juros, publicados atualmente.

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